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Interrupção Voluntaria da Gravidez

Interrupção Voluntária da Gravidez: Uma Abordagem Abrangente

A Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) é um tema complexo e sensível que gera debate e controvérsia. Neste artigo,abordaremos a IVG de forma abrangente, focando nos seus riscos, complicações e nos fatores que levam a mulher a tomar essa decisão.

Riscos e Complicações da IVG:

É importante salientar que a IVG é um procedimento médico seguro, especialmente quando realizado em ambiente legal e por profissionais qualificados. No entanto, como qualquer procedimento médico, existem riscos e complicações associadas, embora sejam geralmente raros.

Riscos a curto prazo:

  • Hemorragia
  • Infeção
  • Dor
  • Náuseas e vómitos
  • Reação alérgica aos medicamentos utilizados

Riscos a longo prazo:

  • Dificuldade em engravidar no futuro
  • Aumento do risco de parto prematuro em gestações futuras
  • Aumento do risco de depressão e ansiedade

Fatores que Levam à IVG:

A decisão de realizar uma IVG é pessoal e complexa, influenciada por diversos fatores:

  • Fatores socioeconómicos: Dificuldades financeiras, falta de apoio social, instabilidade profissional ou familiar.
  • Fatores de saúde: Riscos para a saúde da mulher em caso de gravidez, malformações fetais graves.
  • Fatores psicológicos: Sentimento de não estar preparada para a maternidade, desejo de não ter filhos, problemas de saúde mental.
  • Fatores relacionados à gravidez: Gravidez não desejada, gravidez resultante de violência sexual, gravidez ectópica.

Aconselhamento e Apoio:

É fundamental que a mulher que esteja a ponderar a IVG tenha acesso a acompanhamento médico e psicológico de qualidade. O aconselhamento pré-IVG permite à mulher discutir as suas opções, compreender os riscos e benefícios do procedimento e tomar uma decisão informada e consciente.

Legislação em Portugal:

Em Portugal, a IVG é legal até às 10 semanas de gestação, a pedido da mulher. Entre as 10 e as 24 semanas, a IVG só é legal em casos específicos, como risco para a vida da mulher, malformações fetais graves ou gravidez resultante de violação.

Conclusão:

A IVG é um direito fundamental das mulheres e deve ser vista como uma opção de saúde pública. A decisão de realizar uma IVG é pessoal e complexa, e deve ser tomada pela mulher, com o apoio de profissionais de saúde qualificados.

Observação:

Este artigo não substitui o acompanhamento médico e psicológico especializado. Se está a ponderar a IVG, procure ajuda profissional para tomar uma decisão informada e adequada à sua situação.